Brasil

Publicada em 07/07/18 às 18:49h - 208 visualizações
Croácia sofre, mas elimina Rússia nos pênaltis e vai para semifinal

Rádio Geração 3

 (Foto: foto reprodução)
 - Após 20 anos, a seleção da Croácia voltará a disputar uma semifinal de Copa do Mundo. O time de Modric e Rakitic voltou a sofrer neste sábado, mas eliminou a anfitriã Rússia nos pênaltis por 4 a 3, após empate por 2 a 2 na prorrogação e 1 a 1 no tempo normal, na despedida da cidade de Sochi do Mundial. O brasileiro Mario Fernandes oscilou de herói a vilão da Rússia, com um gol decisivo no tempo extra, mas uma penalidade perdida no fim.
 
Em um confronto marcado pelo equilíbrio, Brozovic, Modric, Vida e Rakitic converteram as cobranças - Kovacic foi o único a desperdiçar pelos croatas. Do lado da Rússia, Dzagoev, Ignashevich e Kuzyaev balançaram as redes, enquanto Smolov e Mario Fernandes perderam suas cobranças. O brasileiro mandou para fora.

A seleção croata não chegava tão longe em uma Copa desde 1998, quando foi a terceira colocada, com direito a ter o artilheiro daquela competição, o atacante Davor Suker - ele é o atual presidente da Federação Croata de Futebol. 
 
Os gols deste sábado, em tempo normal, saíram somente no primeiro tempo. Cheryshev chegou ao seu quarto gol na Copa ao colocar os anfitriões em vantagem, aos 30. Mas, oito minutos depois, Kramaric empatou. Depois disso, o jogo se arrastou entre muita cautela e investidas pontuais em ambos os ataques, tanto no segundo tempo quanto no início da prorrogação. 
 
Até que, antes do intervalo, um lance de bola fez a Croácia virar o placar. Vida escorou de cabeça, após cobrança de escanteio na área, e quase se tornou o herói da Croácia na partida. Só não o foi porque a Rússia empatou no segundo tempo da prorrogação, com gol de cabeça de Mario Fernandes. Na quarta prorrogação desta Copa, foi a primeira vez que houve gol no tempo extra. 
 
O novo empate forçou a disputas de pênaltis, como acontecera com as duas seleções nas oitavas de final. E a Croácia venceu esta disputa pela segunda vez consecutiva nesta Copa. 
 
Assim, na semifinal, eles terão como dificuldade extra o desgaste físico. Afinal, a equipe virá de duas prorrogações seguidas, somando 240 minutos em campo, fora as duas penalidades, contra a Dinamarca e contra a Rússia.
 
A boa notícia para a Croácia é que não terá nenhum jogador suspenso. Apesar de entrar em campo neste sábado com oito pendurados, nenhum deles levou o segundo cartão amarelo na competição. 
 
A seleção croata vai enfrentar a Inglaterra na semifinal, marcada para o dia 11, próxima quarta-feira, às 15 horas (horário de Brasília), no Luzhniki Stadium, em Moscou. A outra semifinal terá França e Bélgica no dia 10, em São Petersburgo.
 
O JOGO
No embalo do triunfo sobre a Espanha, a seleção russa apostou neste sábado na mesma disciplina tática do jogo passado. A diferença foi na posição mais avançada da marcação, à espera do contra-ataque. Do outro lado, a Croácia pouco mudou em relação ao último jogo. E sofria com a postura tática dos anfitriões. 
 
Tanto que Modric e Rakitic, dois dos melhores meio-campistas do mundo, não conseguiam armar o setor. Como consequência, a equipe croata tinha dificuldade na saída de bola. Com frequência, recorria ao chutão para frente, direto da zaga. 
 
Os primeiros 15 minutos de jogo foram intensos. A Rússia tenta impor pressão a todo custo, enquanto a Croácia se segurava na defesa, intimidada. Cheryshev, um dos artilheiros desta Copa, começou entre os titulares, mostrando a disposição do técnico Stanislav Cherchesov em fazer a diferença logo no início. 
 
Em meio à pressão um tanto inócua da Rússia, a Croácia chegou com perigo por duas vezes, com Rakitic, aos 16, em cobrança de falta, e com Perisic, aos 28, de cabeça. Os croatas tentavam se encontrar em campo quando a Rússia abriu o placar, aos 30. Cheryshev fez bela tabela na intermediária e, de canhota, acertou lindo chute de fora da área. Subasic só viu a bola entrar no ângulo, sem reação. Foi o quarto gol do atacante na competição. 
 
A festa nas arquibancadas durou apenas oito minutos. Foi o tempo que a Croácia precisou para encontrar uma brecha na fechada defesa russa pela esquerda. Perisic acionou, pela direita, Mandzukic, que cruzou na cabeça de Kramaric, para as redes. 
 
O primeiro tempo acabou com ritmo morno e muita cautela dos dois lados, o que não mudou no começo da etapa final. A Croácia passou a tomar maior iniciativa ao 10. E, quatro minutos depois, Perisic desperdiçou chance incrível. Ele acertou o pé da trave e viu a bola passar quase sobre a linha antes de se afastar do gol.
 
A Rússia respondeu aos 26 com um cruzamento preciso de Mário Fernandes e cabeçada de Erokhin, sem qualquer marcação, na área. A bola passou rente ao travessão.
 
A partir dos 30 minutos, o jogo ganhou em movimento, com investidas ofensivas para os dois lados. Mas faltava qualidade aos dois ataques. E a prorrogação se tornou inevitável.
 
Quando a bola voltou a rolar, parecia mais um tempo extra de poucas chances e excesso de cuidado, como vem acontecendo nesta Copa. Mas, desta vez, a bola balançou na prorrogação. A Croácia anotou o gol da virada aos 10 minutos do primeiro tempo. Após cobrança de escanteio, Vida escorou de cabeça e mandou para as redes.
 
Mas a Rússia não se abateu com o gol e partiu para o ataque. A pressão aumentou na etapa final do tempo extra. E, também de bola parada, os anfitriões empataram novamente o placar. Foi aos 9, quando Dzagoev cobrou falta na área e Mario Fernandes cabeceou para as redes, decretando a disputa dos pênaltis. 
 
O lateral brasileiro, contudo, teve também seu momento de vilão logo em seguida. Nas cobranças, ele desperdiçou a terceira penalidade da Rússia, o que foi decisivo para o triunfo da Croácia.
 
Apesar da queda, foi a melhor campanha da Rússia desde o fim da União Soviética. A seleção russa, desde a Copa de 1994, não passava da fase de grupos.

Com Neymar, seleção desembarcará no Rio com 7 jogadores após eliminação da Copa

 Encerrada a participação na Copa do Mundo com a derrota para a Bélgica por 2 a 1 nas quartas de final, o grupo de jogadores da seleção convocados por Tite deixou a Rússia neste sábado, em sua viagem de retorno ao Brasil. Mas nem todos eles vão desembarcar no Rio no domingo. De acordo com informações divulgadas pela assessoria de imprensa da CBF, apenas sete atletas chegarão ao País, incluindo o atacante Neymar.

Além do astro do Paris Saint-Germain, os atacantes Douglas Costa, Taison e Gabriel Jesus farão a viagem até o Rio, assim como o meia Philippe Coutinho, o zagueiro Pedro Geromel e o volante Casemiro, que não pôde enfrentar a Bélgica na sexta-feira, em Kazan, por estar suspenso pelo segundo cartão amarelo. A chegada destes sete jogadores ao Rio está prevista para as 5 horas (de Brasília) deste domingo, assim como a da grande maioria dos membros da comissão técnica de Tite.

Após a saída da delegação sob aplausos do hotel onde se hospedou, o voo fretado pela CBF com os jogadores da seleção deixou Kazan neste sábado, seguindo para o País com uma escala em Madri. Na capital espanhola, desembarcam outros cinco jogadores: o zagueiro Miranda, os laterais Marcelo, que é jogador do Real Madrid, Danilo e Fagner, e o meio-campista Fred.

Já os outros 11 jogadores convocados por Tite para a Copa seguiram para destinos diferentes e por conta própria. São eles: os goleiros Ederson, Cássio e Alisson, o lateral-esquerdo Filipe Luís, os zagueiros Marquinhos e Thiago Silva, os meio-campistas Paulinho, Renato Augusto e Fernandinho, além dos atacantes Willian e Roberto Firmino.

A CBF definiu após a eliminação da Copa do Mundo que os jogadores não precisavam viajar necessariamente no avião da confederação caso não desejassem, seguindo para o país que quisessem - a grande maioria dos atletas convocados por Tite atua no futebol da Europa. Além disso, os jogadores precisaram lidar com a logística envolvendo os seus familiares, pois dezenas deles acompanharam os passos da seleção na Copa do Mundo, seja na etapa de preparação, em Sochi, ou nos cinco compromissos que a equipe nacional disputou na Rússia.

O grupo de jogadores convocados pelo treinador para a Copa do Mundo estava reunido desde o dia 21 de maio, quando se apresentou na Granja Comary, em Teresópolis (RJ). Depois, seguiu para Londres e fez amistosos em Liverpool e Viena, antes de chegar a Sochi, o seu "quartel-general" na Rússia. Agora, após a derrota por 2 a 1 para a Bélgica, na última sexta-feira, na Arena Kazan, o grupo se desfaz. O Brasil voltará a disputar uma partida em 8 de setembro, contra os Estados Unidos. O jogo amistoso está marcado para East Rutherford, em New Jersey. (Agência Estado)
        

Inglaterra vence a Suécia e voltará a jogar uma semifinal de Copa após 28 anos

                        



- A Inglaterra está na semifinal da Copa do Mundo pela primeira vez desde 1990. A equipe venceu a Suécia por 2 a 0, neste sábado, em Samara, e se garantiu como uma das quatro melhores seleções do Mundial da Rússia. Agora espera o vencedor do confronto entre Rússia e Croácia, que começa às 15 horas (de Brasília) deste sábado, em Sochi, para saber contra quem jogará por uma vaga na decisão em duelo marcado para a próxima quarta-feira, em Moscou.

Embora tenha evoluído bastante em termos táticos nos últimos anos, criando equipes capazes de variar bastante as jogadas ofensivas, a Inglaterra voltou às origens e venceu com jogadas aéreas. Os dois gols saíram assim. Os gols foram do grandalhão Harry Maguire, defensor do Leicester que tem 1,94m, e o meia Dele Alli, um dos destaques do Tottenham. O time inglês vem quebrando tabus neste Mundial.

Os ingleses caíram nas quartas de final em seis das 14 edições de Copa que disputaram. Antes de voltar à semifinal depois de quase três décadas, a equipe superou uma decisão por pênaltis, diante da Colômbia, nas oitavas de final, após três fracassos em Copas do Mundo. Os ingleses tinham perdido todas as outras neste tipo de disputa, em 1990, 1998 e 2006. Desacreditada entre os próprios torcedores por causa da inexperiência dos jogadores - a média é de 25 anos - e a falta de títulos importantes do próprio treinador Gareth Southgate, a Inglaterra é uma das surpresas da Copa do Mundo.

Embalados pela boa fase do time, os torcedores ingleses finalmente foram ouvidos nos gramados da Rússia. Depois de terem sido "engolidos" pelos colombianos em Moscou, eles tomaram conta do estádio de Samara e cantaram durante todo o jogo. Foi um espetáculo à parte nas arquibancadas. Os dois times começaram nervosos, errando muitos passes, o que não aconteceu nos jogos anteriores. Ambos sentiram o peso do jogo.

Mesmo com jogadores mais técnicos, a Inglaterra demorou para impor seu jogo. A primeira chance inglesa aconteceu apenas aos 18 minutos, quando Harry Kane chutou rasteiro de fora da área. Na metade do primeiro tempo, o time inglês começou a jogar pelos lados do campo, o que aumentou as chances de gol. O deslocamento de Dele Alli e Sterling confundia a defesa sueca. Com isso, os ingleses chegavam com facilidade à linha de fundo e começavam a espremer o time da Suécia.

Foi nesse contexto que saiu o primeiro gol. Após cobrança de escanteio aos 29 minutos, o zagueiro Harry Maguire subiu de cabeça no meio da área. O jogador do Leicester City nem precisou aproveitar a altura de 1,94m para comprovar a histórica força dos ingleses no jogo aéreo. Ele ganhou o apelido de Búfalo de Gesso dos torcedores por causa do porte físico e das passadas largas. Chegou ao Leicester em junho de 2017 e, portanto, não participou da campanha do título inglês, um ano antes.

A Suécia tentou equilibrar as ações, adiantando as linhas de marcação, mas tinha muitas dificuldades para construir jogadas e explorava os lançamentos longos. Isso facilitava a ação da defesa da Inglaterra sempre com um jogador a mais na marcação. Aos 44 minutos, nova grande chance da Inglaterra. Sterling recebeu belo passe de Sterling, entrou em velocidade no meio da zaga e tentou driblar o goleiro Olsen, mas perdeu a bola.

Com 57% de posse de bola e cinco finalizações contra apenas uma da Suécia, a Inglaterra dominava a partida em Samara. O segredo principal para chegar à semifinal pela primeira vez desde 1990 era neutralizar a bola aérea da Suécia. Foi exatamente o que ocorreu com um minuto do segundo tempo, quando Augustinsson conseguiu boa cabeçada e Pickford fez uma defesa extraordinária. Foi uma das poucas vezes em que os suecos chegaram com perigo. A Inglaterra conseguiu novamente se impor no jogo. Aos 14 minutos, Lingard recebeu na direita e cruzou para Dele Alli cabecear com os olhos abertos para aumentar o placar e praticamente definir a classificação.

O goleiro Jordan Pickford segurou dois bons ataques da Suécia e garantiu a vantagem segura até o final. Na última vez em que avançou à semifinal de um Mundial, a seleção inglesa foi eliminada pela Alemanha, nos pênaltis, após empate por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, na Itália, onde foi derrotada também pela seleção da casa na disputa pelo terceiro lugar, por 2 a 1.

FICHA TÉCNICA]

SUÉCIA 0 x 2 INGLATERRA

SUÉCIA - Robin Olsen; Krafth (Jansson), Lindelof, Granqvist e Augustinsson; Ekdal, Larsson, Claesson e Forsberg (Olsson); Toivonen (Guidetti) e Berg. Técnico: Janne Anderson.

INGLATERRA - Pickford; Walker, Stones, Maguire e Trippier; Henderson (Dier), Lingard, Young e Dele Alli (Delph); Sterling (Rashford) e Harry Kane. Técnico: Gareth Southgate.

GOLS - Maguire, aos 29 minutos dos primeiro tempo; Dele Alli, aos 14 do segundo.

ÁRBITRO - Danny Makkelie (HOL).

CARTÕES AMARELOS - Harry Maguire, Guidetti e Larsson.

PÚBLICO - 39.991 pagantes.

LOCAL - Arena Samara, em Samara (RUS).

(Agência Estado)



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