Brasil

Publicada em 15/07/18 às 10:55h - 289 visualizações
Ibope: Caiado lidera pesquisa com 37% de intenção dos votos

Rádio Geração 3

 (Foto: foto reprodução)

Segundo a pesquisa Ibope, divulgada nesta sexta-feira (13), o atual senador Ronaldo Caiado (DEM) tem a maioria da intenção de votos para assumir o Governo de Goiás, com 37%. Em segundo lugar está o atual governador, José Eliton (PSDB), com 11%. Logo em seguida, o deputado federal Daniel Vilela (MDB), aparece com 10%.

Kátia Maria, candidata pelo Partido dos Trabalhadores (PT) em Goiás, tem 4% das intenções; Edson Braz (Rede) e Weslei Garcia (PSOL) empatam, com 1% cada. Brancos e nulos somam 27% e os que não sabem ou não responderam chegam a 9%. Os números são referentes à pesquisa estimulada, em que os entrevistados têm as opções de nomes em quem votar.

Já na pesquisa espontânea, em que são os próprios entrevistados que apontam os nomes dos candidatos,  os números são menores. Caiado aparece com 17%; José Eliton com 4%; Daniel Vilela com 2%. Kátia Maria e Weslei Garcia empatam, com 1%.

O nome do candidato da Rede, Edson Braz, não aparece. Já Íris Rezende e Marconi Perillo, que não concorrem ao cargo, são citados com 3% e 1%, respectivamente. Brancos e nulos representam 29% das intenções de voto. E os entrevistados que não souberam ou não quiseram responder foram 43%.

Em relação à rejeição, Ronaldo Caiado também está à frente, com 25%. A menor rejeição foi em relação ao pré-candidato pelo PSOL, Weslei Garcia, com 11%. Apenas 1% separa Daniel Vilela de José Eliton: eles estão com 21% e 20%, respectivamente. Em terceiro lugar aparece Kátia Maria, com 17%; seguida de Edson Braz, com 14%.

Outro dado importante que a pesquisa destaca é quantidade de entrevistados que não tem nenhum interesse no processo eleitoral de 2018: 39%. Com nível de interesse médio somou 19% dos entrevistados e com muito interesse no processo eleitoral 18%.

A pesquisa do Ibope Inteligência foi contratada pela Associação Pró‐Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial). Foram 812 entrevistas em 39 municípios, entre os dias 07 e 10 de julho de 2018.

A margem de erro máxima estimada é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da  amostra. O nível de confiança é de 95%.

40 anos após 1º bebê de proveta, meta agora é reduzir nascimento de gêmeos

 Gael tem só 3 anos, mas já chama pelo irmão Benício. Em agosto, a família de Gabriela Lacerda, de 35 anos, estará completa, graças a uma ajudinha da ciência. Os embriões de Gael e Benício foram formados na mesma época pela fertilização in vitro - mas, em vez de dividirem espaço no ventre, um deles "esperou" congelado em laboratório. Entre uma barriga e outra, Gabriela teve tempo de se organizar. "Está tudo pronto e Gael está na expectativa."

Aumentar as gestações únicas - como aconteceu com Gabriela - e diminuir as de gêmeos é a meta de clínicas de reprodução assistida no Brasil e pelo mundo. Quarenta anos após o nascimento do primeiro bebê de proveta, em julho de 1978, no Reino Unido, a precisão de técnicas de seleção e congelamento de embriões na fertilização in vitro já tem permitido a transferência de um só ao útero com taxas equivalentes de sucesso. Segundo os médicos, a vantagem é evitar complicações para a mulher e o bebê. "Mesmo em gêmeos, há o risco da prematuridade. E isso pode comprometer a criança para o resto da vida", diz Joji Ueno, especialista em reprodução assistida.

Em 2011, resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) estabeleceu o número máximo de embriões que podem ser levados ao útero materno. Em mulheres de até 35 anos, são permitidos até dois. O número sobe para três para aquelas com idades de 36 a 39 anos e chega a quatro para as de 40 anos ou mais.

"Antes, colocávamos o que tivesse. Nos últimos dois, três anos, sabemos perfeitamente quais são os melhores e piores. Por que não colocar um só?", indaga Marcio Coslovsky, especialista em reprodução humana há mais de 20 anos. Os últimos dados da Rede Latinoamericana de Reprodução Assistida (Redlara) mostram elevação das transferências de um só embrião no País, principalmente em mulheres mais jovens. Em 2011, a proporção era de 13,9% do total; em 2014, de 17,5%. Para Adelino Amaral, diretor da Redlara no Brasil, essa taxa ainda deve aumentar.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não tem dados de quantos embriões são usados em cada procedimento. Após tentar engravidar naturalmente, a bibliotecária Munira Possebon, de 31 anos, buscou uma clínica de reprodução assistida e conseguiu, com a fertilização in vitro, oito embriões - todos de boa qualidade -, mas decidiu transferir só um e congelar os demais após sugestão do médico.

"Achávamos que colocando dois ou três, as chances aumentariam, mas o médico explicou que não e havia risco." Ela não se arrepende. Após uma gravidez conturbada, Lucas nasceu saudável, há 1 ano e 3 meses. Na clínica do ginecologista Pedro Monteleone, em São Paulo, a gravidez única é regra e não exceção. "A sugestão é transferir um embrião por vez, sem impacto negativo na taxa cumulativa de gravidez", diz ele, que também atua no Centro de Reprodução humana do Hospital das Clínicas. Por lá, Monteleone já inicia o mesmo protocolo. Testes genéticos feitos em parte dos embriões ajudam a selecionar um só, com mais viabilidade de "vingar".

Mas a recomendação desse exame - considerado invasivo e que detecta anomalias cromossômicas e síndromes, como a de Down - não é consenso. Para ajudar na triagem dos que têm mais chance de dar certo, clínicas de ponta também fazem um "big brother" em nível celular. "Câmeras filmam embriões desde a fertilização até o 5.º dia. Estabelecemos se eles se fragmentaram em tempo certo e qual tem a melhor nota", explica Maurício Chehin, médico da clínica Huntington.

Desafios
Apesar de recomendável, a transferência de só um embrião esbarra no custo. Um ciclo de fertilização in vitro é caro - cerca de R$ 20 mil - e nem todo casal está disposto a retomar o processo para ter mais filhos. Além disso, as técnicas mais recentes para encontrar o "superembrião" elevam o preço - o teste genético e a vigilância por câmeras podem custar mais de R$ 2 mil adicionais.

Outra questão é cultural. Para Nilka Donadio, da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana, tem de haver diálogo entre a equipe e os futuros pais. "Se o casal não engravida, não olha com bons olhos o fato de ter transferido só um embrião." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (Agência Estado)



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