Brasil

Publicada em 28/05/18 às 19:36h - 321 visualizações
Pão Francês terá alta nos preços de 20%

Rádio Geração 3

 (Foto: Foto reprodução)

O PREÇO MÉDIO DO QUILO DO PÃO EM GOIÂNIA É DE R$ 14,25

Alegando falta de trigo no mercado, o Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Estado de Goiás (Sindipão) anunciou reajuste de até 20% no preço do pão francês. O reajuste começa a valer no início de junho. Em maio, o preço médio do quilo do pão em Goiânia é de R$ 14,25. Segundo o Sindipão, o clima teria derrubado a safra brasileira de trigo, tanto em quantidade quanto em qualidade.

Quando isso acontece, o fornecedor emergencial é a Argentina, que amarga uma crise profunda e está tendo somente o trigo como moeda altamente valorizada. Para piorar a situação, o dólar está em alta, alcançando hoje o valor de R$ 3,70. Segundo um outro sindicato, agora do Paraná, a situação é seríssima, sendo que nunca tinha chegado a esse nível crítico nos últimos 10 ou 20 anos. O Sindicato suspeita ainda de que produtores de trigo do Paraná tenham segurado parte da safra justamente esperando por mais altas do dólar para fazer uma melhor comercialização.

Hospitais sofrem as consequências da greve dos caminhoneiros

"TEM HOSPITAIS QUE ESTÃO COM O ESTOQUE BAIXO DE ALIMENTOS, GÁS E MEDICAMENTOS. OUÇO DIZER QUE CAMINHÕES DE REMÉDIOS NÃO ESTÃO SENDO PARADOS, MAS UM HOSPITAL NÃO FUNCIONA SÓ COM ELES. O GÁS, POR EXEMPLO, É FUNDAMENTAL PARA A ALIMENTAÇÃO E PARA A ESTERILIZAÇÃO DE LENÇÓIS"

Com o oitavo dia da greve dos caminhoneiros, a situação dos hospitais em Goiás não é das melhores e causa preocupação de gestores dos órgãos responsáveis. Segundo a Secretaria do Estado da Saúde (SES), a falta de combustíveis já afeta o transporte de pacientes em ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para os hospitais estaduais.

A SES ainda afirmou que, cirurgias e internações estão sendo desmarcadas em razão da falta de insumos, como soro fisiológico e escalpes para agulhas. Um levantamento preliminar mostra que boa parte dos 11 hospitais estaduais poderá ter seus estoques de remédios e insumos comprometidos se não houver reabastecimento nos próximos 30 dias. A Central de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa, no Centro, em Goiânia, também apresenta déficits de entradas de remédios, o que compromete a distribuição à população.

O Laboratório Central (Lacen-GO) sofre sem o transporte aéreo de amostras biológicas para outros estados. Além disso, o local está com o fornecimento de gelo seco para o acondicionamento de amostras e de gases medicinais comprometido. O laboratório também informou que há possibilidade de não entrega de reagentes para análises, assim como a suspensão de transporte de amostras de outras cidades do Estado para o laboratório nesta segunda-feira (28). O local também sinaliza dificuldade de recebimento de kits oriundos do Ministério da Saúde, na próxima semana, caso a greve perpetue.

Rede municipal

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) destacou, por meio de nota, que os serviços essenciais à população estão garantidos e que não há falta de insumos, medicamentos ou vacinas na rede. A secretaria também informou que há combustível para as ambulâncias do Samu e outro veículos que transportam pacientes. Segundo a nota, os veículos serão atendidos pelas reservas técnicas dos postos.

Rede particular

De acordo com o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (AHPACEG), Haikar Helou, dos 21 hospitais ligados à associação, seis já sinalizaram algum tipo de problema de desabastecimento causado pela greve dos caminhoneiros. "Tem hospitais que estão com o estoque baixo de alimentos, gás e medicamentos. Ouço dizer que caminhões de remédios não estão sendo parados, mas um hospital não funciona só com eles. O gás, por exemplo, é fundamental para a alimentação e para a esterilização de lençóis", conta.

Além disso, o presidente expõe que a situação pode ficar mais crítica se a greve não chegar ao fim. "Estamos tendo atrasos ou a não entrega de medicamentos quimioterápicos e hemodialíticos. Eu entendo a greve, mas há vidas em jogo e isso é preocupante. Buscamos uma colaboração de todos, para que a situação não se torne mais crítica de uma hora para outra", relata. Os atendimentos não foram suspensos, segundo o presidente, mas algumas unidades já sinalizaram que nesta segunda-feira (28), pode ser o último dia de funcionamento normal à população.





ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário


Insira os caracteres no campo abaixo:





CHAT ONLINE

Digite seu NOME:





Nenhuma programação cadastrada
para esse horário




Estatísticas
Visitas: 3664383 Usuários Online: 1


Rádio Geração 3 Sua Melhor Conexão
Copyright (c) 2024 - Rádio Geração 3 - Todos os direitos reservados