Brasil

Publicada em 22/08/18 às 08:33h - 241 visualizações
Datafolha divulga 1ª pesquisa de opinião após registro de candidaturas

Rádio Geração 3

Foram ouvidos 8.433 eleitores em 313 municípios, de 20 e 21 de agosto. No cenário com Lula, o candidato tem 39% das intenções de voto. Sem ele, Jair Bolsonaro tem 22%  (Foto: foto reprodução)

Divulgada nesta quarta-feira (22), a pesquisa Datafolha considerou para análise dois cenários políticos com nomes distintos do PT. Em uma situação, o candidato é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba, e na outra é o ex-ministro e ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad.

É a primeira pesquisa Datafolha após o registro das candidaturas à Presidência da República no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A pesquisa foi encomendada pelo jornal Folha de S.Paulo e pela TV Globo.  Foram ouvidos 8.433 eleitores em 313 municípios, de 20 e 21 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Simulação 1

Com Lula como candidato do PT, ele aparece com 39% das intenções de voto, Jair Bolsonaro (PSL) com 19%, Marina Silva (Rede) tem 8%, Geraldo Alckmin (PSDB) obteve 6%, Ciro Gomes (PDT) tem 5%, Alvaro Dias (Podemos): 3% e João Amoêdo (Novo), 2%

Os candidatos Henrique Meirelles (MDB),  Guilherme Boulos (PSOL), Cabo Daciolo (Patriota) e Vera (PSTU) aparecem com 1% das intenções de voto.  João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) obtiveram 0%.

Os entrevistados que declararam que vão votar branco, nulo ou em nenhum dos nomes foram 11%. Outros 3% disseram não saber em quem votar.

Cenário 2

Condenado a 12 anos e um mês e cumprindo pena em Curitiba, Lula tem a candidatura questionada. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidirá se o registro do petista deve ser mantido.

Em caso de impugnação da candidatura, o nome considerado pelo PT é o de Haddad. A pesquisa Datafolha considerou este cenário. Com o ex-prefeito como candidato, Jair Bolsonaro (PSL) tem 22% das intenções de voto, Marina Silva (Rede), 16%, Ciro Gomes (PDT), 10% , Geraldo Alckmin (PSDB), 9%, Alvaro Dias (Podemos), 4% e Haddad, 4%.

Os candidatos João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB) aparecem com 2%, Vera (PSTU), Cabo Daciolo (Patriota), Guilherme Boulos (PSOL) e João Goulart Filho (PPL) com 1%, enquanto Eymael (DC) obteve 0%.

Os eleitores que declararam voltar em branco, nulo ou nenhum dos nomes são 22%, enquanto não sabem 6%. A pesquisa foi registrada no TSE com o número BR- 04023/2018.

Plano de racionamento é apresentado pela Saneago


A Saneago, por meio do presidente interino Marcelo Mesquita, apresentou o plano de racionamento à Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR) na tarde desta terça-feira (21). O plano foi uma determinação à empresa no Comitê Meia Ponte, que foi criado devido a constante baixa na vazão do rio. Entre os tópicos apresentados, é destacado uma possível realização de rodízio de água, caso o nível de captação do Meia Ponte atinja 1,5 mil litros por segundo.

Segundo o presidente, o objetivo do plano é promover o menor impacto possível no abastecimento público caso ocorra a redução da vazão do manancial. Com isso, foram determinadas ações estruturais, operacionais e de comunicação. Uma dessas iniciativas é construção da adutora que ligará o sistema João Leite ao Meia Ponte. Segundo Marcelo, 85% das obra já está concluída e a previsão é que essas integração se inicie no próximo dia 10.

“São 12 quilômetros de extensão. Em alguns pontos específicos não estão prontos devido a necessidade de uma intervenção maior, como atravessar duas rodovias e tem um trecho mais profundo. Até o dia 30 de agosto, toda a parte de assentamento dos tubos estarão prontas. Após isso, serão realizados testes, verificações nas conexões e a desinfecção da linha”, explica.

O plano ainda aponta para a criação de uma “Sala de Situação”, que servirá como ponto de monitoramento em tempo real sobre a vazão do sistema integrado da região metropolitana de Goiânia, principalmente do Meia Ponte. Além disso, essa central mostrará os cenários de captação de água e a distribuição dos recursos para as pessoas. “Antes, a medição que era realizada uma vez por semana acontecerá, a partir desta semana, três vezes por semana. Ou seja, na segunda, quarta e sexta-feira. Após isso, a medição ocorrerá a cada 15 minutos. A expectativa é que a sala esteja pronta no início de setembro.”

Marcelo ainda destaca que o controle de monitoramento de perdas foram fundamentais para a redução do desperdício de água na capital e região metropolitana. A instalação de válvulas redutoras de pressão, a substituição de hidrômetros, a priorização de vazamentos e combates às irregularidade, como as ligações clandestinas – popularmente conhecidas como “gatos”-, foram algumas medidas que levaram a queda de 21% de desperdício no mesmo período do ano passado.

“Essas válvulas, por exemplo, ajudam na regularização da rede, que evita um desgaste na tubulação e, consequentemente, reduz vazamentos. Essa pressão será monitorada e ajuda, não só no consumo doméstico, como vazamentos em vias públicas”, diz.

Caminhões-Pipas

Caso a vazão venha caindo ainda mais no período da seca e seja necessária um intervenção, a estatal destaca que será realizada a utilização de caminhões pipas para abastecer os consumidores essenciais, ou seja, aquele que não pode ficar sem água, como cais, hospitais, creches e presídios. Além disso, ele explica que a atuação desses caminhões será por meio de contratos, que já estão firmados.”Existe uma quantidade contratada para isso. São 3 mil consumidores dentro da região metropolitana. Já tem um volume de caminhões disponíveis e, se houver necessidade, é só contatar’, destaca.

Além disso, a Saneago divulgou que agora houve uma economia de consumo desde que foi implantada as medidas de comunicação. Somente em junho houve a redução no consumo em 7,8% pela população e 7,4% a menos em junho se comparado no mesmo período do ano passado. Além disso, o presidente destacou que haverá a publicação no site da empresa, a cada dois dias, da quantidade da vazão do Rio Meia Ponte. Também terá a lista atualizada de bairros que podem ser afetados caso a vazão do rio atinja os 1,5 mil litros por segundos e o acompanhamento online da situação dos reservatórios de abastecimentos públicos.

Histórico

O sistema do Rio Meia Ponte foi criado a partir de uma severa crise ocorrida nos anos 90, ocasião em que o Ribeirão João Leite chegou a secar. A barragem realizada no local serviu como forma de equilibrar a captação do rio. Hoje, o Meia Ponte passa pela mesma situação. Com a criação do Sistema Produtor Mauro Borges, 608 mil habitantes de Goiânia são abastecidos pelo Ribeirão João Leite.

O presidente lembra que uma ação positiva foi repassar o sistema de abastecimento da Região Norte de Goiânia do Sistema Meia Ponte para o João Leite. Para abastecer Goiânia, são captados 2,3 mil litros por segundos do Meia Ponte e 2 mil litros por segundo do João Leite. Esse sistema de abastecimentos juntos atendem mais de 1,6 milhões de pessoas.

No ano passado, diversos setores da região metropolitana sofreram com a falta d’água. Para isso, em março deste ano, o governo destacou situação de emergência nas duas bacias e com isso, decretou no Diário Oficial que designava à Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (Secima) tomar decisões sobre liberação ou suspensões de outorgas no Meia Ponte, priorização para o abastecimento público e dessedentação de animais e sobre a recuperação da margem do Rio.

Em julho, o Ministério Público solicitou que a Saneago realizasse um levantamento no qual foi constatado que 66 cidades poderiam sofrer com o desabastecimento por causa da escassez. O  relatório destacava as ações tomadas pela estatal para que tal fato não ocorresse.

Apesar do aumento do nível do rio em relação ao mesmo período do ano passado, o Comitê Meia Ponte decidiu que a estatal deveria realizar a confecção do plano de racionamento para que fosse posto em ação caso a situação chegasse ao ponto crítico. Com a chuva que caiu sobre os últimos dias elevou a vazão do rio para 4,7 mil litros por segundo, registrado nesta segunda-feira (20). O número é bem maior que o registrado no último sábado (18), quando a vazão marcou 3,9 mil litros por segundos.

“Não tem data certa para implantação do rodízio. Ele será realizada quando o nível atingir 1,5 mil litros porn segundos. Pelos cálculos realizados pela nossa equipe, essa situação está descartada por agora e em setembro. As condições são mínimas para outubro. Para novembro, nossa expectativa é a retomada das chuvas”, finaliza.




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