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O líder do governo na Assembleia Legislativa de Goiás, deputado Bruno Peixoto (MDB), anunciou nesta quarta (8) a apresentação de uma emenda ao projeto de lei que altera as regras do Passe Livre Estudantil. De acordo com ele, o substitutivo autorizaria aos estudantes do ensino superior e cursos tecnólogos o direito ao benefício, mas preservaria a exigência relativa à renda familiar ou a participação de programas sociais do Governo.
Um grupo de estudantes universitários e de cursos tecnológicos ocupou as galerias do Plenário Getulino Artiaga, pedindo aos parlamentares a não aprovação do processo original. Além do corte de R$ 40 milhões, o benefício seria destinado apenas a alunos do ensino médio, excluindo os ensinos fundamental, técnico e superior. A proposta está com a tramitação suspensa, mas deve ser retomado na quinta (9).
A matéria também exige que os estudantes comprovem renda familiar de até três salários mínimos e serem beneficiários direto ou indireto de algum programa de erradicação da pobreza do governamental. O novo programa será franqueado a estudantes da rede pública estadual, das escolas comunitárias e filantrópicas, bem como os matriculados em colégios particulares, desde que tenham bolsa integral. Nas contas do Governo do Estado, serão atendidos um total de 22.657 estudantes. Hoje, o passe livre atende 85.075 alunos.